IDADE MODERNA (XV- XVIII)



        O princípio da Idade Moderna apresenta a transição feudal-capitalista, com a formação de um capitalismo primitivo. Novos valores políticos, econômicos, religiosos e culturais foram formatados, com contribuição decisiva da burguesia.



Absolutismo Monárquico 

         O rei passou a concentrar todos os poderes, essa centralização monárquica ficou conhecida como Absolutismo. Os reis centralizaram em suas mãos a justiça, as leis, as moedas, o exército. Contavam com o apoio dos nobres locais, na medida em que lhes concediam privilégios; e com apoio financeiro dos burgueses, desejosos de uma unificação nacional livre de imposições feudais (barreiras alfandegárias, diversidade de moedas, pesos e medidas), que restringiam as leis do mercado. Nascia o Estado Nacional (França, Inglaterra, Portugal e Espanha). 

Correntes de pensamentos procuravam justificar o poder absoluto dos reis, destacando-se: 

Nicolau Maquiavel (1469- 1527): autor do renascimento italiano, na obra, O Príncipe, desenvolveu suas ideias sobre o Estado, com as normas e condutas para o soberano durante o exercício do poder. Defendia que, as práticas políticas deveriam ser desvinculadas dos valores religiosos.




Thomas Hobbes (1588- 1679): elaborou a obra Leviatã. Segundo ele, para superar seu estado de natureza, a sociedade deveria estabelecer um contrato social renunciando seus direitos e liberdades naturais em benefício do soberano, que garantiria a paz e a segurança de todos. 





Jaques Bossuet (1627- 1704): escreveu Política segundo as Sagradas Escrituras, onde argumenta que o poder do rei foi-lhe concedido por Deus, sendo inquestionável e ilimitado. 





Jean Bodin (1529-1596): em sua obra defendia a ideia de que a soberania era o direito de editar e revogar leis, somente o rei poderia fazê-lo. Para ele, apenas Deus estava acima da figura real.